sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Plano Geral da Terapia Visual

O plano geral da terapia visual não é mais que um guia, que não deve ser aplicado rigorosamente sempre igual, mas que vai ajudar a orientar o programa da terapia visual.

Deve-se avaliar bem em que condições se encontra o sistema visual do paciente para determinar o ponto por onde começar, de forma a que não seja aborrecido, nem extremamente fácil ou difícil, de forma a que a execução dos exercícios seja possível.

Primeiro Passo - Compensar o Erro Refrativo

Compensar o estado refrativo, contemplando a possibilidade de pequenas variações, hipo ou hiper correções, que atuem de forma benéfica à visão binocular.

Segundo Passo - Terapia em Condições Monoculares

Deve ser efetuado a terapia primeiro em condições monoculares principalmente em casos de ambliopia, quando existem supressões ou as habilidades de ambos os olhos são muito diferentes. Isto inclui oclusão, antisupressão, acomodação e motilidade ocular.

Terceiro Passo - Terapia em Condições Bioculares

O objectivo da terapia em condições bioculares é desenvolver a percepção simultânea sem supressões. As técnicas que se realizam são basicamente as mesmas da utilizada em condições monoculares mas utilizando uma ferramenta dissociadora como um prisma vertical ou um separador colocado á frente do nariz.

Quarto Passo - Terapia em Condições Binoculares

quando o paciente possui um nível aceitável de fusão e as habilidades de ambos os olhos são similares, a terapia visual pode começar por este passo.

Os Objetivos da terapia em condições Binoculares são:
  • Desenvolver os graus de  fusão
  • Alcançar a convergência Voluntária
  • Desenvolver a Percepção de Profundidade
  • Melhorar as habilidades oculomotoras de forma binocular
  • Melhorar as habilidades acomodativas de forma binocular
  • Desenvolver as habilidades de percepção visual
Quinto Passo - Abandonar a Terapia Lentamente

Uma vez conseguido melhorar e alcançar os objetivos pretendidos com a terapia visual não se deve abandonar a terapia de um dia para o outro, reduzindo assim o tempo e a frequência dos exercícios, enquanto se vai avaliando se não há uma regressão.

Por exemplo se durante a terapia em casa o paciente fazia exercícios 5 a 6 dias por semana durante 15 a 30 minutos, quando atingir os objetivos vamos passando lentamente a 1 a 2 vezes por semana e diminuindo o tempo. E se no consultório fazia uma sessão por semana de 30 a 45 minutos, passamos a fazer quinzenalmente, depois mensalmente até avaliar ano a ano.


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